Os familiares/cuidadores precisam entender como agir com o paciente. Primeiramente, devem incentivar as pesquisas que objetivam buscar a causa e possível cura da doença.
Cuidar de um idoso doente e dependente não é tarefa fácil. É necessário verificar junto aos outros membros da família e amigos em quais atividades eles poderão estar ajudando, isso quando existem, mais uma vez nos deparamos com a dificuldade de ser filho único.
Essa ajuda deve ser, tanto no alívio das tarefas como também financeiramente e o Governo deve ter ciência da dificuldade de muitas famílias.
O familiar/cuidador precisa:
- aprender a conhecer seus sentimentos: reconhecer e aceitar suas emoções são o primeiro passo para resolver os problemas de culpa e cansaço. Aprenda a expressar seus sentimentos aos outros membros da família, a amigos, grupos de apoio e/ou profissionais, e vocês acreditam mesmo que tenham ou apareçam pessoas dispostas a essa tarefa??? Nós familiares/cuidadores, temos muito a dizer, mas geralmente todos se afastam e nem a justiça nos ajuda.
- participar de Grupos de Apoio: além de informar sobre as doenças, os grupos permitem que os participantes aprendam uns com os outros, a desenvolver um espírito de solidariedade reduzindo assim a sensação de isolamento que normalmente o cuidador tem. Os Grupos de Apoio orientam ainda a como manter a calma e segurança no trato com o idoso e inclusive a cuidarem de si mesmo, para terem melhor disposição de enfrentar o seu cotidiano e preparar-se até mesmo para o momento da morte do idoso. Bastante importante, pois é ai que os outros problemas começam a aparecer, você se dedicou vários anos e deixou a sua sobrevivência por conta dos recursos do seu idoso e ai??? Quando isso ocorre, quem vai ajudar??? Você não tem direito a nada, nem ao menos continuar a receber a pensão do seu idoso. Eu procuro me ajudar por aqui, uso a internet para conscientizar as famílias iguais a minha e tentar chamar a atenção do nosso Governo sobre a necessidade de uma mudança urgente nas nossas leis, espero que outras pessoas façam o mesmo.
- mantenha a própria saúde: o seu bem estar afeta sua estima e sua própria habilidade em cuidar de alguém. O tomar conta de você mesmo é importante e envolve: alimentar-se corretamente, fazer exercícios, descansar/dormir o suficiente, permitir a você mesmo um tempo de relaxar. Consulte um profissional e verifique o que você pode e deve fazer para manter sua saúde em ordem.
Isto também é bastante importante, se ocupar com outros assuntos, pesquisar e fazer as coisas que lhe dão prazer e claro que tem medidas que ajudam bastante, como por exemplo, você saber que tem onde buscar ajuda para resolver os seus problemas.
Eu tenho as mesmas aflicões, também sou cuidadora, filha única nessas horas.
ResponderExcluirPai e mãe dependentes. Parei minha vida...
Precisamos de ajuda, é muita solidão.
Obrigada
Meu caso, não sei se entendi direito, é um pouco mais complicado, sou filho último de sete irmãos, todos homens, que cuido, junto com minha Ma~e, de 81 anos, de meu Paizinho, de 89, enfermo, com demência senil.Dos outros seis, dois estão em ótimas condições financeiras, ótimos empregos, empresários, carros, mais de dois, filhos em faculdades de medicina particular, com todos os luxos, ou seja, vivem a vida.Eu, além de tudo, sofro de transtorno deo pânico+agorafobia, desde os 16 anos de idade.Tive duas melhoras, durante os 32 anos de doença, mas a maldita volta e me faz sofrer.Em 2009, meu Pai começou a perder a lucidez;em 2010, ano mai que maldito pra mim, junto co os meses de março/abril, me aconteceu de quase tudo de ruim: fui agredido física e verbalmente por mais de três vezes num só dia, minha filha brigou comigo e se foi, perdi meu único amigo nessa vida, meu primo, tive de cantar em seu entero porque ele me pediu, sem saber que seria tão breve; o telhado da casa caíu em três lugares diferentes, o pedreiro nos deixou, uma namorada, que apareceu no meio disso tudo, me fazia de bôbo enquanto me exigia amor, mesmo com só um mês de relacionamento, os filhos de meus Pais nos ABANDONARAM À SORTE EM 2011, quando meu Paizinho piorou demais a saúde, eu caí de cama com tonturas fortíssimas, tremores, machuquei o joelho, machuquei o braço, acho que deu um estiramento muscular, dói muito quando tenho de pegar meu Pai ou fazer qualquer esforço, uma gastrite nervosa voltou enquanto eu fazia um serviço de pedreiro, minha Mãe teve de me dar banho na cama, meu Paizinho gritava dia e noite, caia no chão, cheio de urina e fezes, foi um horror total, espero nunca mais passar por isto de novo, pois ele tomou remédio errado pra Alzheimer e não reagiu bem deu no que deu.Hoje, ele melhor, eu ainda sofro com uma, disse uma psicóloga, que contactei por telefone, psicossomatização, devido a tanto sofrimento e o problema de meu Pai, que veio muito rápido.So filhos, só vêm aqui, quando tem alguma data de festa, ajudar nada;Antes de tudo isso, me lembro bem era a mesma coisa, sempre estava indo embora, dizendo que estavam apertados pra ajudar, etc.Meu Pai ria e dizia:¨d´até vontade de dar uma esmolinha...¨Eu procuro tratamento, encontro, pro meu problema, mas, eles embarreiram, dizendo sempre a mesma frase pra minha Mâe: ¨não posso, tou apertado...¨E assim, lá se vai mais um semestre, mais um ano...agora, lá vem a temporada de Rio Araguaia, é montar o tal de rancho, que é luxuosíssimo, contou à minha Mãe, uma cunhada má, que, uma vez foi lá, com banheiro, cozinha, cozinheiros, barcos, jet skis, lanchas de última geração e , pasmem, três, carretas, isso mesmo, três carretas cheias de cerveja e refrigerantes, caixas com uísque importado, comidas de todos os gostos e menus.è uma orgia total.Sem falar que, eles, os dois que possuem mais condições, têm, em suas casas, mais de dois automóveis pra duas ou três pessoas, três empregadas, caseiros.Eu tive de parar três cursos universitários porque eles me ofereceram ajuda financeira e cortaram, quando eu fiz vestibular na estadual e federal e passei, a doença e a necessidade de ficar em casa ajudando minha Mãe a cuidar de meu Pai me fez parar a vida.Agora, é só solidão, doença, tristeza, frustração de ter de deixar duas faculdades de de medicina, uma de computação, três de biologia e uma de letras.Já podereia estar formado há pelo menos uns 15 anos, em só medicina, umas três vezes.Eles não ligam nem vêm.Só vem aqui, o mias velho;muito mal e pouco, vem o segundo, que mora ali, na esquina e que quase sempre vai ao bar, ver futebol e conversar com os amigos dele, se me vê passando, às vezes pergunta : ¨como tá o povo lá? ¨Imaginem só...Eu sou a dor, como diria na música, Raul Seixas..Quero me correspoder com todos daqui, precisamos nos unir mesmo!!
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