Parece meio estranho
falar disto, mas é um fato que acontece com muita frequência no Brasil: muitas
famílias se tornam economicamente dependentes da renda (aposentadoria) de um
idoso que lhes é familiar próximo geralmente pai/mãe ou avô (ó); em outros casos
percebemos uma dependência emocional em relação aos patriarcas e matriarcas.
Para começar, iremos abordar o primeiro tipo: a dependência financeira. É
comum conhecermos casos em que a aposentadoria do idoso não é suficiente para
custear seus gastos básicos de alimentação, moradia e saúde visto que a média
salarial de muitos idosos fica em torno e um salário mínimo ou pouco mais e, à
medida que se envelhece, os gastos, em especial aqueles relativos à saúde
(remédios, planos de saúde, consultas médicas e exames) tende aumentar, visto
que algumas doenças e disfunções costumam aparecer com o avanço da idade. Estes
idosos geralmente precisam do apoio financeiro de algum membro da família que more
ou não na mesma residência para auxilia-los com suas despesas básicas.
Porém, há casos onde acontece o inverso. Sabe-se que nosso país vem sendo marcado pelo empobrecimento da classe média, as taxas de desemprego e subemprego são expressivas, ao mesmo tempo em que os salários não são suficientes para cobrir as despesas da maioria das famílias brasileiras. Neste contexto, um fato chama a atenção: os idosos voltam a serem chefes de família (pelo menos do ponto de vista econômico) e respondem por toda a despesa da casa ou por grande parte desta. Não seria problema contribuir com o orçamento da casa em que eles residem, porém, infelizmente muitos idosos são as únicas pessoas que possuem fontes de renda em algumas famílias e assim todo o seu dinheiro é usado integralmente com este intuito.
Isto geralmente
ocorre principalmente nas famílias de um filho apenas, onde este precisa
abdicar de seu trabalho para tomar conta de seus pais idosos, deixando de ter
uma renda e vivendo da aposentadoria de seus idosos.Porém, há casos onde acontece o inverso. Sabe-se que nosso país vem sendo marcado pelo empobrecimento da classe média, as taxas de desemprego e subemprego são expressivas, ao mesmo tempo em que os salários não são suficientes para cobrir as despesas da maioria das famílias brasileiras. Neste contexto, um fato chama a atenção: os idosos voltam a serem chefes de família (pelo menos do ponto de vista econômico) e respondem por toda a despesa da casa ou por grande parte desta. Não seria problema contribuir com o orçamento da casa em que eles residem, porém, infelizmente muitos idosos são as únicas pessoas que possuem fontes de renda em algumas famílias e assim todo o seu dinheiro é usado integralmente com este intuito.
Claro que existem famílias que se aproveitam desta situação e usam de privação econômica, abuso e até de parasitismo, é por este motivo que cada família é um caso e deve ser analisado pelo Governo para saber se realmente existe a necessidade de continuar a receber esta aposentadoria depois do falecimento do seu idoso.
Por outro lado existe a dependência emocional, que ocorre de ambas as partes.
Os filhos porque não aceitam ver seus pais cada vez mais dependentes, perdendo sua autonomia, já não tendo vontade própria e nem controle de suas vontades, em contra partida, os pais idosos também se tornam reféns emocionalmente, porque percebem dia a dia que precisam do apoio (em todos os sentidos) deste filho.
O melhor remédio
para um idoso dependente é uma família orientada e ciente de seu trabalho e de
sua missão, com o devido respaldo do Município onde mora e do Governo do seu
País.
Fonte parcial: http://www.cuidardeidosos.com.br